sexta-feira, maio 20, 2005

Sem título

Eu não sei o que está acontecendo
Tento pensar pra entender tudo
Mas como pensar, se pensar me faz sofrer?
E mesmo q eu pense,
Tentando enxergar por cima da dor
Ela é maior do que eu e me puxa de volta
Continuo sem entender nada
Minha cabeça está tão confusa quanto esse poema
Mas será que isso é um poema?!
Minha cabeça, meu coração, meu corpo inteiro
Estão cheios de sentimentos conflitantes
Eu vivo uma guerra dentro de mim
O amor contra o ódio
A alegria contra a tristeza
A esperança contra o medo
Eu não tenho paz!
Apenas breves momentos de trégua.
Momentos em que a rotina acaba desviando meu pensamento.
Quanta ironia!
A rotina que me afastou do que eu mais amava,
É hoje quem ameniza meu sofrimento.
Sinto-me tão pequeno,
Sem importância,
Olho para frente
E me vejo apenas como uma lembrança
Você não entende!
Eu não quero pensar isso!
Não quero sentir isso!
Mas mesmo que todos me digam que isso não é verdade,
Meu coração não escuta, ele só sente...

Carnero - Setembro de 2003

6 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Complexo isso hein?!
Mas em tudo existe um lado positivo.
Algumas árvores precisam ser podadas para que frutifiquem ou, até mesmo, para que não morram.
Às vezes a gente pensa que saiu perdendo em alguma coisa... A princípio pode até ser, mas é essa poda que nos abre novos caminhos, nos tira da zona de acomodação que nos impede de dar passos mais largos, para que possamos ganhar mais do que aquilo que supomos ter perdido.
Em tudo há um propósito.
E é como se diz; se o final não é feliz, é porque ainda não é o final...

22 maio, 2005 11:39  
Anonymous Anônimo said...

"Que eu possa dizer do amor que tive
Que não seja eterno
Posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."

Lindo. Lindo. e Lindo...

23 maio, 2005 19:37  
Anonymous Anônimo said...

Apesar de o post datar essa mensagem de setembro de 2003, acredito que ela é nova, né?
Junim, vc tá antecipando a crise que terá quando se formar na faculdade. Não gaste bala à toa...rs
Se a crise for resolvida com uma rodada de cerveja num buteco qualquer, pode contar comigo, cê sabe...

29 maio, 2005 11:19  
Anonymous Anônimo said...

sentimentos repetidos?!

30 maio, 2005 22:34  
Blogger Cláudio Rúbio said...

Carnero, grande abraço. Eu não estou trancado na Casa Verde do conto do Machado, mas moro no bairro da Casa Verde, por coincidência. Não deixo de ser um tanto doido, tanto quanto todo mundo é, sobretudo quando toma consciência disso. Portanto, de interno para interno, só tenho a dizer uma coisa: de todas as regras da vida, a que vale é aquela que diz "pega leve, vai tranqüilo, tudo se resolve, não se leve tão a sério que assim, brincando, brincando, você descobre o Paraíso".

Grande abraço!

Cláudio Rúbio
www.circulando.com

20 junho, 2005 19:19  
Anonymous Anônimo said...

crise antiga, rotina quebrada, mais tranquilizante que o possível.

vc escreve muito bem, e continue com Engenheiros.

um abraço.
Marília Rovaron

09 março, 2006 16:34  

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