sábado, março 19, 2005

Joguei a chave fora

Engraçado o rumo q as coisas tomam na vida da gente. O mundo dá tantas voltas. Percorremos nossos caminhos tortuosos, cheio de medos e inseguranças, entretanto sempre chegamos no lugar onde desejamos chegar. Desde que realmente desejemos e busquemos. Estou começando minha primeira crônica - se é que isso no fim será uma crônica - estou finalmente buscando expressar meus sentimentos, o que eu vejo do mundo, como eu vejo as coisas acontecerem. O fato é que a noite de ontem me abriu os olhos, expandiu a minha cabeça. Alguns amigos com os quais já conversei a respeito sabem q tenho um desejo mto grande de escrever, criar algo que seja bom para mim e para outras pessoas lerem. Ontem eu me deparei com os argumentos de duas antigas amigas, ambas de Montes Claros, sobre esse assunto de expor suas idéias, expor sua vida de uma certa forma. Primeiro foi Ana Letícia. Questionando-me sobre o meu outro blog, quis saber se não me importava de expor a minha vida às pessoas. Sejam elas conhecidas ou desconhecidas. Se não tinha medo de ser interpretado de uma outra maneira que não fosse q que estava tentando passar. A pergunta não era nova, pois eu já havia feito ela a mim mesmo. Respondi que não. Escrever histórias sobre o nosso cotidiano, quase como em um diário, é uma forma de dar noticias as pessoas que querem saber mais sobre nós. Sejam elas amigos ou simples conhecidos, ou até mesmo desconhecidos. Como diria Marcelo D2, "a vida é um eterno perde e ganha, um dia a gente bate, no outro a gente apanha". E assim eu acho q funcionam as coisas. Trocando experiências. Respondida a pergunta Ana Letícia comentou comigo sobre o site de uma outra amiga, a Talita, que possui um blog com textos de grande beleza e sensiblidade. A Talita ainda se espanta quando algum amigo comenta sobre seu "dirário virtual", porque lá estão escritos histórias de sua vida, coisas que acontecem com ela no dia-a-dia. O que realmente pode deixar algumas pessoas receiosas sobre como outras pessoas irão interpretar. No meu caso, acho que interpretei da melhor forma possível. As histórias que lá encontrei são de uma sensibilidade única, de uma beleza tão simples que me abriu a cabeça e me inspirou profundamente. Irônicamente, eu que procuro sempre ter uma visão ampla das coisas, procurando ter a mente aberta ao diferente, me vi com o pensamento extremamente fechado. Imaginava que meu impeto literário deveria ser liberado quando eu encontrasse uma idéia mirabolante para por no papel. Tolo engano. Encontrei no "Crônicas Forenses" textos incríveis, inspirados por fatos "simples", ocorridos cotidianamente. Percebi que o texto não depende apenas do assunto, mas da visão que possuimos das coisas. Não possuo o prepotênica de achar que escreverei como um Luis Fernando Veríssimo da noite para o dia. Porém, assim como corridas diárias nos dão mais fôlego a cada dia, o exercicio da escrita pode me tornar um escritor melhor. A partir disso, decidi encarnar virtualmente o Dr. Simão Bacamarte e seguindo seus passos, me trancarei dentro da minha própria Casa Verde, buscando um crescimento senão literário, ao menos humano. Estarei, a partir de hoje, prestando mais atenção ao que acontecem debaixo do meu nariz, ao que se passa diante dos meus olhos. Quem sabe assim, um dia, não cresço o bastante para alcançar a minha estrela, encontrar a minha idéia mirabolante.

5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Muito legal mesmo, você tem o maior potencial, escreve super bem e fala bonito... Corra atrás de suas inspirações e manda ver! Dá até pra emocionar... Até o próximo!

20 março, 2005 20:04  
Anonymous Anônimo said...

Sua crônica ficou muito boa...
Vou voltar para ler as próximas.
Abraço,
Ana

20 março, 2005 20:41  
Anonymous Anônimo said...

ô junim, que ótimo!!! nossa, boto fé de mais nas suas palavras... isso ai moço, continue escrevendo mesmo que vc tem talento ta bom?vou sempre estar entrando aqui p "te ler"! super beijo

21 março, 2005 08:43  
Anonymous Anônimo said...

Lembre-se: não se importe com o que vão falar de seu blog, de sua vida, de seus amores, de suas atitudes. Viva, respeite, escreva e chore. E me chame tb para viver, escrever e chorar.
Abração!

21 março, 2005 21:46  
Anonymous Anônimo said...

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18 novembro, 2009 08:43  

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