quarta-feira, janeiro 09, 2008

Por Onde Andas?

Por onda anda vc meu amigo lusitano? Sempre retorno aqui para ver algum dos seus comentários. Sempre penso, também, em retomar um blog qualquer. Hoje tenho mais vontade de falar sobre futebol. Vc gosta? Morando em lisboa imagino que seja um torcedor alvi-verde do sporting. Correto? Anderson Polga, Liédson e companhia? Fora os brasileiros conhecia tb o Nanni, mas este foi vendido para os red devils, não foi?

Acredito que irei continuar esse daqui, me faz falta falar do que me vem de dentro. O problema, tanto para o futebol, quanto para este blog, é a preguiça.

De qualquer forma, apareça por ai meu amigo lusitano.

sábado, agosto 27, 2005

Ventilador

Frase do dia: "Eu sei é um doce te amar...O amargo é querer-te pra mim"...Tantas voltas q o mundo dá. As vezes podia parar um pouco mais que o instante das nossas vidas. Qdo cansei de procurar eis q surge uma pessoa mais do que especial, que sente a mesma coisa. Mas o mundo continua sua trajetoria circular (as vezes nem tão circular assim). Destino? Rotina? Caminhos diferentes? Chamem do que quiser, no fim fica semrpe a mesma coisa. A saudade do que podia ter sido, a falta das coisas q ainda nem aconteceram. O pior na vida não é o que nos aconteceu, mas o que podia ter acontecido. A gente não sabe, pensa em tantos fins para a mesma historia. Foda!!! Mto foda!!! Nem sei como continuar escrevendo, tamanha é a confusao na minha cabeça. Estou como naquela musica dos titãs..."Minha mente gira, como um ventilador"...

quinta-feira, agosto 04, 2005

Eu Sou O Palhaço

Esse texto é meio grande e não é meu. Porém achei mto interessante, principalmente pelo momento que vivemos. Com tanta corrupção sendo descoberta no Planalto Central. Só lembro que isso acontece naum é de hoje e se vc tiver um minimo de sensiblidade vai se identificar em alguma situação descrita no texto. Eu me identifiquei. Mas o importante é percebermos o erro e tentar mudar. Pelo menos tentar...
Diz uma história que numa cidade apareceu um circo, e que entre seus artistas havia um palhaço com o poder de divertir, sob medida, todas as pessoas da platéia e o riso era tão bom, tão profundo e natural que se tornou terapêutico. Todos os que padeciam de tristezas agudas ou crônicas eram indicados pelo médico do lugar para que assistissem ao tal artista que possuía o dom de eliminar angústias. Um dia um homem desconhecido, tomado de profunda depressão, procurou o doutor. O médico então, sem relutar, indicou o circo como o lugar de cura de todos os males daquela natureza, de abrandamento de todas as dores da alma, de iluminação de todos os cantos escuros do nosso jeito perdido de ser. O homem nada disse, levantou-se, caminhou em direção à porta e quando já estava saindo, virou-se, olhou o médico nos olhos e sentenciou : " não posso procurar o circo... aí está o meu problema : eu sou o palhaço ".
Como professor vejo que, às vezes, sou esse palhaço, alguém que trabalhou para construir os outros e não vê resultado muito claro daquilo que faz. Tenho a impressão que ensino no vazio (e sei que não estou só nesse sentimento) porque depois de formados meus ex-alunos parece que se acostumam rapidamente com aquele mundo de iniqüidades que combatíamos juntos. Parece que quando meus meninos(as) caem no mercado de trabalho a única coisa que importa é quanto cada um vai lucrar, não importando quem vai pagar essa conta e nem se alguém vai ser lesado nesse processo. Aprenderam rindo, mas não querem passar o riso à frente e nem se comovem com o choro alheio. Digo isso, até em tom de desabafo, porque vejo que cada dia mais meus alunos se gabam de desonestidades. Os que passam os outros para trás são heróis e os que protestam são otários, idiotas ou excluídos, é uma total inversão dos valores. Vejo que alguns professores partilham das mesmas idéias e as defendem em sala de aula e na sala de professores e se vangloriam disso. Essa idéia vem me assustando cada vez mais, desde que repreendi, numa conversa com alunos, o comportamento do cantor Zeca Pagodinho, no episódio da guerra das cervejas e quase todos disseram que o cantor estava certo, tontos foram os que confiaram nele. "O importante, professor é que o cara embolsou milhões", disse-me um; outro: "daqui a pouco ninguém lembra mais, no Brasil é assim, e ele vai continuar sendo o Zeca, só que um pouco mais rico", todos se entreolharam e riram, só eu, bobo que sou, fiquei sem graça. O pior é quando a gente se dá conta que no Brasil é assim mesmo, o que vale é a lei de Gérson: "o importante é levar vantagem em tudo, certo?" (Lei de Gerson...! dá para rir...?). A pergunta é: É possível, pela lógica, que todo mundo ganhe? Para alguém ganhar é óbvio que alguém tem de perder. A lógica é guardar o troco a mais recebido no caixa do supermercado; é enrolar a aula fingindo que a matéria está sendo dada; é fingir que a apostila está aberta na matéria dada, mas usá-la como apoio enquanto se joga forca, batalha naval ou jogo da velha; é cortar a fila do cinema ou da entrada do show; é dizer que leu o livro, quando ficou só no resumo ou na conversa com quem leu; é marcar só o gabarito na prova em branco, copiado do vizinho, alegando que fez as contas de cabeça; é comprar na feira uma dúzia de quinze laranjas; é bater num carro parado e sair rápido antes que alguém>perceba; é brigar para baixar o preço mínimo das refeições nos restaurantes universitários, para sobrar mais dinheiro para a cerveja da tarde; é arrancar as páginas ou escrever nos livros das bibliotecas públicas; é arrancar placas de trânsito e colocá-las de enfeite no quarto; é trocar o voto por empregos, pares de sapato ou cestas básicas; é fraudar propaganda política mostrando realizações que nunca foram feitas: a lógica da perpetuação da burrice. Quando um país perde, todo mundo perde. E não adianta pensar que logo bateremos no fundo do poço, porque o poço não tem fundo.
Parafraseando Schopenhauer: "Não há nada tão desgraçado na vida da gente que ainda não possa ficar pior". Se os desonestos brasileiros voassem, nós nunca veríamos o sol. Felizmente há os descontentes, os lutadores, os sonhadores, os que querem manter o sol aceso, brilhando e no alto. A luz é e sempre foi a metáfora da inteligência. No entanto, de nada adianta o conhecimento sem o caráter. Que nas escolas seja tão importante ensinar Literatura, Matemática ou História quanto decência, senso de coletividade, coleguismo e respeito por si e pelos outros. Acho que o mundo (e, sobretudo, o Brasil) precisa mais de gente honesta do que de literatos, historiadores ou matemáticos. Ou o Brasil encontra e defende esses valores e abomina Zecas, Gérsons, Dirceus, Dudas, Rorizes todos os que chamam desonestidades flagrantes, de espertezas técnicas, ou o>Brasil passa de país do futuro para país do só furo. De um Presidente da República espera-se mais do que choro e condecoração a garis honestos, espera-se honestidade em forma de trabalho e transparência. De professores, espera-se mais que discurso de bons modos, espera-se que mereçam o salário que ganham (pouco ou muito) agindo como quem é honesto. A honestidade não precisa de propaganda, nem de homenagens, precisa de exemplos. Quem plantar joio, jamais colherá trigo. Quando reflexões assim são feitas, cada um de nós se sente o palhaço perdido no palco das ilusões. A gente se sente vendendo o que não pode viver, não porque não mereça, mas porque não há ambiente para isso. Quando seria de se esperar uma vaia coletiva pelo tombo, pelo golpe dado na decência, na coerência, na credibilidade, no senso de respeito, vemos a população em coro delirante gritando "bis" e, como todos sabemos, um bis não se despreza. Então, uma pirueta, .... duas piruetas, ......... bravo ! ............... bravo ! E vamos todos rindo e afinando o coro do "se eu livrar a minha cara o resto que se dane". Enquanto isso o Brasil de irmã Dulce, de Manuel Bandeira, do Betinho, de Clarice Lispector, de Chiquinha Gonzaga e de muitos outros heróis anônimos >que diminuíram a dor desse país com a sua obra, levanta-se, caminha em silêncio até a porta, vira-se e diz: - " Aí está o meu problema: eu sou o palhaço ".
Professor Nailor Marques Júnior

sexta-feira, julho 29, 2005

O Amor é Como Estrelas

Alguns sentimentos nascem com o tempo, com convivencia. Desde um carinho por uma pessoa até sobre o que queremos ser na vida. Carinho, saudade, tristeza, alegria. Tudo pode mudar de acordo com as coisas que vivemos e experimentamos. Mas o amor nao. O amor é como estrelas. Nasce como uma explosao, como um big bang. Intenso, forte. E a unica forma que o tempo influi sobre ele é fazendo crescer, expandir. Como estrelas. Pra iluminar todo tipo de escuridao, espantar qualquer forma de triteza. Nao acredito em amor que nasce com o tempo. Isso é carinho, respeito, admiraçao. Amor chega sem avisar e toma conta da gente de repente. Obviamente, pela estranha maneira de ser do ser humano, pela sua mania de complicar as coisas, nao podemos admitir esse sentimento qdo ele aparece, pelo menos nao logo de cara,ou mto cedo. Ironicamente, eu diria. Ja que isso nao acontece todo dia. Todos - até mesmo quem nao admite isso - procuramos alguém q nos complete, que nos aquiete alma. Mas mesmo assim é dificil admitir que sentiu nascer uma estrela dentro do peito. Talvez eu tenha uma idéia romantica demais sobre isso, mas nada me faz pensar de outra forma. Acredito em sentimentos intensos. Em se entregar por inteiro, nao aos poucos e nem pela metade. Em sentir o calor dessa explosao, consumi-lo até sua ultima chama.

sexta-feira, julho 22, 2005

Escrevendo por escrever...*

Puta merda, estou com uma baita vontade de escrever. Porém nao me vem nenhuma ideia interessante na cabeça. Tudo bem, estou com um pouco de preguiça (qdo num tenho isso? hahaha) de pensar em algo mais substancial para escrever. Mesmo tentando simplificar as coisas pra poder escrever aqui volta e meia sempre me pego querendo desvendar os misterios do mundo pra escrever o texto perfeito. A minha obra prima. Acho que no fundo todo mundo quer isso, né? A vida anda boa. So tenho a reclamar da falta de grana. Na verdade nem da falta de grana de verdade. Mais a minha dependencia eterna dos meus pais. Dinheiro deixou de ser o meu principal objeitvo a mto tempo. Naum q eu tenha feito voto de pobreza. So deixei de querer tanto comprar uma BMW...hehehe. Estou me sentindo mto leve esses dias. Escutando musicas romanticas e tals. Culpa de uma pessoa mto bonitinha que apareceu "do nada" na minha vida. Tudo bem, nem sei no que vai dar. Se é que vai dar alguma coisa. Acontece que nos ultimos tempos outras pessoas tb passaram pela minha vida e naum me deixaram assim. Eu me considero uma pessoa de sentimentos intensos, gosto de sentir coisas fortes. Coisas inesperadas. Sei la. Ta fazendo sentido o que estou escrevendo? Espero q naum, pq essas coisas naum sao para serem explicadas, entendidas. So torço pra que tenha deixado uma marca tb ou q tenha mais oportunidades de poder deixar se ainda nao tiver conseguido. Ai ai... eu falando essas coisas aqui no blog. hehehe. Melhor parar de dar manota. So q isso nao me sai mais da cabeça. Ta parei!!!!! Eu e minhas crises romanticas...hehehe.


*Perdoem os eventuais erros de digitaçao e falta de acento. Teclado de laptop é um CU!!!!

sexta-feira, junho 24, 2005

Aviso aos navegantes...

Se alguém tem vindo aqui e sentido falta de uma atualização (será?! hahaha), aviso que naum desisti dessa bagaça ainda...hehehe...só naum tive vontade de escrever mesmo. estou curtindo o resto das minhas férias com bastaaaaaaaaaaaaante preguiça. Fiquei sabendo (como se eu já naum soubesse) que irei ralar mto em agosto. então tá avisado.

Bom, agora fiquei com vontade de escrever. hehehe. Hj será mais pra diário mesmo. São 03:34 da matina e naum estou com um pingo de sono. Estou bem. Na minha familia parecem estar todos bem fisicamente. Mas a pindaiba anda braba por aqui. tempos dificeis. grana faltando, conta sobrando. Queria poder receber uma mesadinha tb. Um M~es só ja ajudava, nem quero mto. Mas se num dá vaos correr atras naum é mesmo? Engraçado escrever aqui. Parece que estou conversando com alguém. Na verdade escrevo pra uma ou outra alma viva que entra aqui. naum importa q seja conhecido ou desconhecido. na verade estou conversando com vc, que foi curioso o bastate pra ler isso. Como vc está? tudo bem? Bom eu já respondo um poco mais acima. Puxa, tenho sentido mta falta do meu amigo Dandan por aqui. Queria poder visitar le por uns tempos lá do outro lado do planeta. Qualquer ida desses apareço por lá. Espero que ela esteja se dando bem. Do jeito que aquilo é. hahahaah. Naum tenho a menor ideia do que vai ser aminha vida em BH. Sem grana, sem poder trabalhar direito. vou ter q me virar. Mas acho q dou um jeito. Morar perto da facul, economizar no busão. Estou falando que nem idiota aqui. Falando até demais. Tchau, fui!!!!

sexta-feira, maio 20, 2005

Sem título

Eu não sei o que está acontecendo
Tento pensar pra entender tudo
Mas como pensar, se pensar me faz sofrer?
E mesmo q eu pense,
Tentando enxergar por cima da dor
Ela é maior do que eu e me puxa de volta
Continuo sem entender nada
Minha cabeça está tão confusa quanto esse poema
Mas será que isso é um poema?!
Minha cabeça, meu coração, meu corpo inteiro
Estão cheios de sentimentos conflitantes
Eu vivo uma guerra dentro de mim
O amor contra o ódio
A alegria contra a tristeza
A esperança contra o medo
Eu não tenho paz!
Apenas breves momentos de trégua.
Momentos em que a rotina acaba desviando meu pensamento.
Quanta ironia!
A rotina que me afastou do que eu mais amava,
É hoje quem ameniza meu sofrimento.
Sinto-me tão pequeno,
Sem importância,
Olho para frente
E me vejo apenas como uma lembrança
Você não entende!
Eu não quero pensar isso!
Não quero sentir isso!
Mas mesmo que todos me digam que isso não é verdade,
Meu coração não escuta, ele só sente...

Carnero - Setembro de 2003